




A base de um automóvel determina seu custo de produção, reparação, manutenção, comportamento, motor, enfim, é a “alma” do veículo. Quando se diz que um carro ganhou nova plataforma, isso significa que tudo mudou na vida dele. É o caso do Gol e, se depender disso, ele já está um passo à frente da concorrência. É montado sobre a estrutura PQ24, mesma usada no Fox e no Polo, mas é ainda mais moderno: itens como a suspensão dianteira e a coluna de direção são da PQ25, projeto que estreou recentemente na nova geração do Seat Ibiza – a marca espanhola pertence ao grupo VW.



O Gol voltou a ser um carro gostoso de dirigir. O volante, antes deslocado para a esquerda (não era raro que o motorista ficasse se ajeitando achando que o problema fosse com ele), fica alinhado com o corpo. Isso assegura uma excelente posição de dirigir que, aliada à maior visibilidade proporcionada pela elevação dos assentos, resulta em uma condução mais prazerosa, uma das boas características do modelo nos anos 1990.





Sem dúvida um dos pontos fortes do Gol é o design. Desenvolvido pela filial brasileira da Volkswagen, que levou as linhas para aprovação na matriz, em Wolfsburg, o projeto, acredite, teve inspiração no primeiro Gol, lançado em 1980. “Buscamos a identidade do G1. Como a Apple fez com seus aparelhos, quisemos dar um visual limpo”, explica Gerson Barone. Seguindo as tendências aplicadas em modelos mais recentes, o Gol traz uma linha de cintura com traseira bem elevada em relação à frente para dar mais esportividade ao desenho. O aerofólio que se integra ao teto, presente em todas as versões, também tem a mesma missão. Já o vinco que corta a lateral está ali por outro motivo. “É muito difícil fazer um vinco desses. Ele demonstra qualidade de produção”, completa Barone.


Com a nova estrutura, o calcanhar-de-aquiles do Gol – o alto valor do seguro – tende a ser eliminado. Como as peças são “100% novas”, segundo a Volks, isso fará com que as seguradoras recalculem o valor do prêmio do carro, que deverá cair. As conhecidas características de robustez, portanto, terão de se provar nessa nova versão, já que ela pouco guarda da anterior.


Motor: 4 cilindros em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 999 cm³
Potência: 76 cv a 5 250 rpm – com álcool
Torque: 10,6 kgfm a 3 850 rpm
Câmbio: mecânico, 5 marchas mais marcha à ré
Dimensões: 3,89 m (comprimento), 1,65 m (largura), 1,46 m (altura), 2,46 (entreeixos) Porta-malas: 285 litros
Preço: a partir de R$ 28 990
FICHA TÉCNICA – VOLKSWAGEN GOL 1.6 VHT Total Flex
Motor: 4 cilindros em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 1598 cm³
Potência: 104 cv a 5 250 rpm – com álcool
Torque: 15,6 kgfm a 2 500 rpm
Câmbio: mecânico, 5 marchas mais marcha à ré
Dimensões: 3,89 m (comprimento), 1,65 m (largura), 1,46 m (altura), 2,46 (entreeixos) Porta-malas: 285 litros
Preço: a partir de R$ 32 290
MEDIÇÕES* – VOLKSWAGEN GOL 1.0 VHT Total Flex
Aceleração
0 a 40 km/h: 2s7
0 a 60 km/h: 5s1
0 a 80 km/h 8s1
0 a 100 km/h: 12s4
Retomada
40 a 100 km/h (3ª): 12s2
60 a 120 km/h (4ª): 5s1
80 a 120 km/h (4ª) 12s9
Frenagem
100 km/h a 0: 40,2 m
80 km/h a 0: 25,9 m
60 km/h a 0 14s1
Consumo**
Urbano: 9,6 km/l (a); 14,1 km/l (g)
Rodoviário: 12,6 km/l (a); 18,6 km/l (g)
MEDIÇÕES* – VOLKSWAGEN GOL 1.6 VHT Total Flex
Aceleração
0 a 40 km/h: 3s5
0 a 60 km/h: 6s6
0 a 80 km/h 11s5
0 a 100 km/h: 18s3
Retomada
40 a 100 km/h (3ª): 16s2
60 a 120 km/h (4ª): 29s5
80 a 120 km/h (4ª) 19s5
Frenagem
100 km/h a 0: 45,8 m
80 km/h a 0: 28,2 m
60 km/h a 0 15s8
Consumo**
Urbano: 8,8 km/l (a); 13,1 km/l (g)
Rodoviário: 12,4 km/l (a); 18,5 km/l (g)
*Números obtidos no Campo de Provas da TRW, em Limeira, SP
** Dados de fábrica
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