O motorista que quiser blindar o carro para se proteger das armas mais usadas por assaltantes nas ruas vai gastar de R$ 27 mil a R$ 45 mil. Terá de apresentar uma série de documentos pessoais, incluindo certidão negativa de antecendentes criminais e vai receber uma autorização do Exército para circular com carro blindado.
Quem quiser ter um carro superblindado, capaz de suportar até ataques de granada e lança-mísseis vai passar por uma burocracia muito maior.
O nível de blindagem de um carro é dividido em seis categorias de acordo com a norma brasileira, que segue os padrões americanos. A categoria mais procurada é a III-A, que suporta até tiros de uma Magnun 44 ou uma pistola 9mm. Os carros só podem ser blindados em categorias superiores a esta com uma autorização especial do Exército. Confira abaixo os níveis de blindagem:
Nível de Blindagem
I-A
Calibres 22, 38 e ataques com ferros e pedras
II-A
Armas do nível I-A e mais Magnun 357 e pistola 9 mm
III-A
Todas as anteriores e mais Magnum 44 e submetralhadora Uzi
III
Todas as anteriores e mais fuzis M16, 7.62, AK 47, AR 15 e FAL
IV
Todas as anteriores e mais fuzis perfurantes, como o 30-06 AP e granadas
"Quem tem esse tipo de carro são presidentes de banco e artistas muito famosos", diz Mauricio Junot, diretor-presidente da empresa HPC Blindados, que presta serviços para o exército dos Estados Unidos.
O empresário recomenda que todas as pessoas expostas pela boa condição financeira devem, sim, usar um blindado. "Ou acontece como o Luciano Huck", lembra, referindo-se ao episódio no qual o apresentador teve seu relógio Rolex roubado no dia 27 de outubro deste ano, em São Paulo, quando foi abordado por bandidos armados em seu veículo. Huck alegou que prefere não usar carros blindados.
Classe média também pode ter carro blindado
Freelander, Fusion, Honda Civic, Hilux, Pathfinder, Pajero, Sentra, Tucson, Vectra e Volvo C30 são considerados os carros mais blindados no Brasil. Eles são protegidos contra os ataques de armas usadas por bandidos em assaltos nas ruas das grandes cidades.
Um Chrysler C300 blindado com nível B6. Modelos assim são preparados para enfrentar todos os tipos de armamentos
Uma pesquisa do Exército Brasileiro revelou que, em São Paulo, em um total de 4.200 armas aprendidas, 87% eram revólveres de menor calibre, como 38, 22 e 357. "Por serem armas mais baratas negociadas entre os bandidos e fáceis de usar", explica o instrutor de tiros Paulo Henrique Ribeiro.
Outros 12% são referentes a pistolas 45, 9mm e 380, armas caras e difíceis de encontrar. Espingardas, carabinas, pistolões ou o modelo Magnum 44 representam o restante. Com o levantamento do exército, as empresas segmentaram a blindagem para 99% das vítimas.
Uma das soluções é a blindagem II-A. "Essa é especifica para quem quer gastar menos e ter um carro seguro", disse Junot. Uma blindagem deste tipo custa R$ 27 mil, contra R$ 45 mil de uma III-A. Segundo o empresário, é uma blindagem muito procurada pela classe média. "A maioria são pais preocupados com os filhos e que blindam carros populares. Neste caso eles preferem comprar um carro menos potente e ter mais segurança", comenta o empresário.
Manta de fibra sintética é cinco vezes mais resistente que o aço
Uma das vantagens desse tipo de blindagem é reduzir o peso do carro em até 80 quilos, por usar uma manta com seis camadas de fibra sintética e cinco vezes mais resistente que o aço, geralmente usado nas blindagens.
Outro destaque são os vidros de 17 mm a um peso médio de 120 kg. Já no nível III-A são aplicados vidros de 21 mm com um peso médio de 152 kg. O isolamento acústico, que diminui o nível de ruído e um menor desgaste dos amortecedores e freios, também merecem atenção.
Quem quiser ter um carro superblindado, capaz de suportar até ataques de granada e lança-mísseis vai passar por uma burocracia muito maior.
O nível de blindagem de um carro é dividido em seis categorias de acordo com a norma brasileira, que segue os padrões americanos. A categoria mais procurada é a III-A, que suporta até tiros de uma Magnun 44 ou uma pistola 9mm. Os carros só podem ser blindados em categorias superiores a esta com uma autorização especial do Exército. Confira abaixo os níveis de blindagem:
Nível de Blindagem
I-A
Calibres 22, 38 e ataques com ferros e pedras
II-A
Armas do nível I-A e mais Magnun 357 e pistola 9 mm
III-A
Todas as anteriores e mais Magnum 44 e submetralhadora Uzi
III
Todas as anteriores e mais fuzis M16, 7.62, AK 47, AR 15 e FAL
IV
Todas as anteriores e mais fuzis perfurantes, como o 30-06 AP e granadas
"Quem tem esse tipo de carro são presidentes de banco e artistas muito famosos", diz Mauricio Junot, diretor-presidente da empresa HPC Blindados, que presta serviços para o exército dos Estados Unidos.
O empresário recomenda que todas as pessoas expostas pela boa condição financeira devem, sim, usar um blindado. "Ou acontece como o Luciano Huck", lembra, referindo-se ao episódio no qual o apresentador teve seu relógio Rolex roubado no dia 27 de outubro deste ano, em São Paulo, quando foi abordado por bandidos armados em seu veículo. Huck alegou que prefere não usar carros blindados.
Classe média também pode ter carro blindado
Freelander, Fusion, Honda Civic, Hilux, Pathfinder, Pajero, Sentra, Tucson, Vectra e Volvo C30 são considerados os carros mais blindados no Brasil. Eles são protegidos contra os ataques de armas usadas por bandidos em assaltos nas ruas das grandes cidades.
Um Chrysler C300 blindado com nível B6. Modelos assim são preparados para enfrentar todos os tipos de armamentos
Uma pesquisa do Exército Brasileiro revelou que, em São Paulo, em um total de 4.200 armas aprendidas, 87% eram revólveres de menor calibre, como 38, 22 e 357. "Por serem armas mais baratas negociadas entre os bandidos e fáceis de usar", explica o instrutor de tiros Paulo Henrique Ribeiro.
Outros 12% são referentes a pistolas 45, 9mm e 380, armas caras e difíceis de encontrar. Espingardas, carabinas, pistolões ou o modelo Magnum 44 representam o restante. Com o levantamento do exército, as empresas segmentaram a blindagem para 99% das vítimas.
Uma das soluções é a blindagem II-A. "Essa é especifica para quem quer gastar menos e ter um carro seguro", disse Junot. Uma blindagem deste tipo custa R$ 27 mil, contra R$ 45 mil de uma III-A. Segundo o empresário, é uma blindagem muito procurada pela classe média. "A maioria são pais preocupados com os filhos e que blindam carros populares. Neste caso eles preferem comprar um carro menos potente e ter mais segurança", comenta o empresário.
Manta de fibra sintética é cinco vezes mais resistente que o aço
Uma das vantagens desse tipo de blindagem é reduzir o peso do carro em até 80 quilos, por usar uma manta com seis camadas de fibra sintética e cinco vezes mais resistente que o aço, geralmente usado nas blindagens.
Outro destaque são os vidros de 17 mm a um peso médio de 120 kg. Já no nível III-A são aplicados vidros de 21 mm com um peso médio de 152 kg. O isolamento acústico, que diminui o nível de ruído e um menor desgaste dos amortecedores e freios, também merecem atenção.
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